Ex-presidente estadual do PT, Frateschi foi assassinado pelo filho durante um surto. Em 2002, quando da passagem do então candidato Lula por Marília, Frateschi esteve na cidade coordenando a comitiva
Familiares, amigos e lideranças políticas se despedem do ex-presidente estadual do Partido dos Trabalhadores e ex-deputado estadual Paulo Frateschi nesta sexta-feira, dia 7 de novembro de 2025. Frateschi foi morto ontem, quinta-feira, dia 6 de novembro, após sofrer um ataque de seu filho, em um surto.
“O Paulo Frateschi era uma figura excepcional. Um amigo assim, sem sombra de dúvida uma das pessoas mais queridas no PT por seus gestos, pela sua postura, pela amizade, pela sua generosidade, uma das pessoas mais adoráveis que a gente tinha”, afirmou o ministro da Economia, e ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, presente ao velório na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. “Das pessoas que eu conheço, ele talvez seja a que passou pelas maiores provações que alguém pode passar. Não conheço ninguém que teve que se refazer e superar tantos acontecimentos trágicos”, ressaltou o ministro.

Frateschi perdeu dois filhos ao longo de sua vida, um aos 7 anos, em 2002, e outro aos 16 anos, no ano seguinte, em 2003. Antes de se tornar um dos mais influentes líderes da esquerda paulistana, Paulo se elegeu vereador em São Paulo, em 1988, mesmo ano em que a então petista Luiza Erundina chegou ao cargo de prefeita de São Paulo.
Em maio de 2002, Paulo Frateschi comandou a comitiva que acompanhou o então pré-candidato à presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em Marília. Naquele ano, Lula seria eleito para o seu primeiro mandato. Frateschi coordenou a coletiva que Lula concedeu na cidade, num auditório do campus da Unimar, em 17 de maio de 2002.

























