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Sucesso de vendas na ‘Black Friday’ exige planejamento, orienta dirigente da Associação Comercial de Marília

Marcelo Marcos Mantelli, vice-presidente da associação comercial de Marília, animado com as vendas na ‘Black Friday’, que acontece no próximo dia 28 de novembro

O vice-presidente da diretoria da Associação Comercial e de Inovação de Marília, Marcelo Marcos Mantelli, está animado com a chegada da ‘Black Friday’ 2025,  em 28 de novembro, uma sexta-feira. Na oportunidade, as lojas do comércio de Marília estarão abertas no período da noite, até às 22 horas, pela quinta vez este ano. Após um 2024 marcado pela retomada das vendas – com crescimento tanto no varejo físico quanto no digital – as projeções para este ano são otimistas, mas exigem preparo por parte dos lojistas, de acordo com o dirigente mariliense. 

“Uma vez que juros altos, inflação sob pressão e aumento da inadimplência seguem como obstáculos para elevação no consumo”, disse Marcelo Marcos Mantelli. Ele confia no sucesso da data, mas ressalta que o êxito depende da capacidade do empresário de planejar e ajustar as estratégias de compras, estoques e divulgação.

Segundo o vice-presidente da diretoria, a expectativa para o mês de novembro é positiva em todos os sentidos, mas se o empresariado não souber trabalhar corretamente a data, o resultado positivo pode não ser atingido. “Em 2024 o varejo digital cresceu 10% e o físico 16%, o que mostra espaço para resultados expressivos, desde que se planeje com antecedência”, disse. 

“O correto é que o planejamento tenha sido feito 90 dias antes, pesquisando produtos, negociando com fornecedores e definindo estratégias”, ressaltou Mantelli. “É preciso investir na comunicação direta com o cliente, através das redes sociais para fortalecer o relacionamento e manter atenção à experiência de compra – do pré ao pós-venda”, comentou.

Ultimamente a “Black Friday” se estende cada vez mais, com a chamada “Black November”. Mantelli afirmou que a situação no varejo é delicada, mas que os números são otimistas, mostrando que o comércio é resiliente. “O peso dos juros atingiu níveis preocupantes ao longo de 2024 e 2025”, comentou. “Isso tem pressionado os orçamentos das famílias e das empresas e limitado o crescimento do País”, apontou. “O volume desembolsado apenas para pagar juros já ultrapassa R$ 1 trilhão, valor equivalente a quase 10% do Produto Interno Bruto (PIB) — uma fatia que drena os recursos do consumo, do investimento e da poupança nacional, atrapalhando o consumo”, disse ao acreditar num bom fluxo de vendas neste mês de novembro com a “Black Friday”, que será uma antecipação das vendas iniciais do Natal.

Reequilíbrio financeiro

De acordo com o dirigente da associação comercial de Marília, enquanto a renda das famílias cresceu pouco mais de 3%, o valor gasto exclusivamente com juros saltou mais de 20% — comprometendo o poder de compra e ampliando o endividamento. “Esse descompasso entre o crescimento dos juros e da renda aponta para um risco estrutural”, disse Marcelo Marcos Mantelli. “Se a taxa de juros sobe mais rápido do que a renda, o orçamento familiar se desequilibra”, apontou. “Cada vez mais recursos são usados para pagar dívidas, o que obriga as pessoas a reduzirem despesas básicas, como mercado ou educação”, alerta o vice-presidente da diretoria. “O aumento do risco de inadimplência e fragilização da saúde financeira do governo, são detalhes preocupantes”, concluiu.

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