De alta performance, arma permite atingir alvo com precisão estando até 300 metros de distância
O agente penitenciário Eduardo de Souza Silva, 43 anos, que se entregou segunda-feira, dia 16 de dezembro, na delegacia de Presidente Prudente, a 195 quilômetros de Marília, após matar 3 pessoas em 30 minutos – entre elas sua ex-companheira Solange Paula de Oliveira, de 43 anos – pretendia cursar nesta quinta-feira, dia 19 de dezembro, um treinamento para manusear fuzil 556.
Seu nome saiu na edição do Diário Oficial do Estado de São Paulo nesta terça-feira, dia 17, conforme matéria veiculada no site de abrangência nacional Metrópoles. A fatalidade que vitimou além de Solange, o mecânico Ricardo Alexandre, de 49 anos, e o agente penitenciário Mauro César Gomes Alves, de 55 anos, em Regente Feijó e Anhumas, ganhou repercussão em todo o Brasil.
Eduardo trabalha com agente de escola na casa penitenciária de Martinópolis, onde também trabalhavam Mauro – que seria seu desafeto – e Solange – de quem ele se separou há um mês. O nome de Eduardo saiu na relação divulgada no Diário do Estado pela Diretoria da Escola de Administração Penitenciária para cursar aulas de tiro de fuzil 556.
Uma das armas oficiais da Polícia Civil, o 556 é um fuzil de alta performance, que permite acertar com precisão um alvo estando até 300 metros de distância. Carrega até 30 tiros e também é uma arma muito utilizada pelo crime organizado.
