Cruz Vermelha acolheu os dois últimos grupos de prisioneiros israelenses que desde outubro de 2023 estavam em cativeiro
Chegou ao fim nesta segunda-feira, dia 13 de outubro de 2025, a guerra de Israel contra o grupo terrorista Hamas, no território palestino da Faixa de Gaza, no Oriente Médio. A entidade internacional Cruz Vermelha recebeu dois grupos de reféns que desde 7 de outubro de 2023 – portanto, há mais de 2 anos – estavam em cativeiro. Um grupo era formado por 13 reféns israelenses e outro por 7.
A Faixa de Gaza – território palestino há cerca de 90 quilômetros de Jerusalém, às margens do Mar Mediterrâneo e na fronteira com o Egito – ficou totalmente destruída após os 738 dias de fogo-cruzado. A reação de Israel ao ataque surpresa ocorrido no dia 7 de outubro de 2023 foi intensa, o que gerou indignação na comunidade internacional.
O ataque de outubro de 2023, executado pelos terroristas do Hamas – grupo armado da resistência palestina – resultou na morte de 1.200 pessoas e na captura de 251 reféns, conforme informações das agências internacionais. Ao revidar o ataque, a defesa de Israel devastou Gaza e pode ter matado cerca de 70 mil pessoas – 67 mil, mais precisamente.
O cessar-fogo foi articulado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, que inclusive se manifestou sobre o “amanhecer histórico” nesta segunda, dia 13, com o fim do confronto. Por mais que tenha adotado uma política radicalizada contra as presenças de imigrantes em solo americano – inclusive contra brasileiros que foram deportados sumariamente -, Trump costurou o fim de um confronto sangrento e devastador, que poderia desencadear conflitos ainda maiores e arrastar o mundo para uma crise surpreendente. Pelo feito, se habilita para obter em 2026 o Prêmio Nobel da Paz.

Vista geral de Jerusalém, a capital do Estado de Israel: fim do confonto com o Hamas restabelece a paz no Oriente Médio – crédito da imagem Ramon Barbosa Franco