Aniversário de 75 anos da entidade em 2024 confere especial significado para seu respeitado prêmio
O jornalista, escritor e professor Ricardo Viveiros é um dos homenageados do Prêmio ABCA 2023, cuja cerimônia de entrega será realizada nesta quarta-feira, dia 14 de agosto, às 18h30, no SESC Vila Mariana, em São Paulo. Trata-se de reconhecimento por sua atuação na imprensa, como autor de mais de 50 livros, em distintos gêneros, e, sobretudo, por seu trabalho como crítico de arte e produtor de matérias e encartes especiais sobre pintura, escultura e museus para a “Revista Abigraf”, da Associação Brasileira da Indústria Gráfica.
Viveiros, que comemora 58 anos de jornalismo em 2024, é autor do livro “Da arte do Brasil” (Editora Clemente e Gramani), referência nacional e internacional das obras de escultores, pintores e acervos dos museus do País.
Já havia sido agraciado pela Associação Brasileira de Críticos de Arte, da qual é membro, com o Prêmio Antônio Bento. Também integra a Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA), a União Brasileira de Escritores (UBE), o Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo (IHGSP), a Academia Paulista de Educação (APE) e a Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje).
Com passagem por jornais, revistas, rádios, TVs e agências de notícias, no Brasil e no Exterior, Viveiros atuou como repórter, editor, colunista, pauteiro, diretor de redação, comentarista, articulista e correspondente internacional. Lecionou por 25 anos em cursos superiores de graduação e MBA em Comunicação Social, em universidades públicas e privadas, além de proferir palestras no Brasil e em vários outros países.
Viveiros é ativista em diversas ONGs de defesa da educação, cultura, direitos humanos e meio ambiente. Recebeu prêmios em diferentes áreas, como dois “Esso de Jornalismo” (em equipe), Medalha de Paz da ONU, “Benjamin Hurtado Echeverria” como “Homem do Ano da Comunicação Impressa na América Latina.
Foi, ainda, premiado duas vezes pela Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje). É Doutor (stricto sensu) em “Educação, Arte e História da Cultura” pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e articulista em grandes jornais e revistas brasileiros e no Exterior, com destaque para a “Folha de S.Paulo”. Apresenta o programa semanal “Brasil, mostra a tua cara!”, pela TV Cultura, aos domingos, às 12h15. Em quarta temporada, o programa revela, de famosos e anônimos, um lado desconhecido do público: trabalho voluntário em defesa de direitos humanos.
O Prêmio da ABCA
Os prêmios da Associação Brasileira de Críticos de Arte, que homenageiam pessoas e instituições que contribuem para a cultura nacional, foram atribuídos pelo resultado da votação de 169 associados de todo o País. O sistema, criado em 1978, contempla hoje, a cada ano, 18 laureados em 13 categorias, incluindo cinco destaques regionais.
Na edição 2023, a entidade presta especial reconhecimento e homenagem a quatro personalidades, respeitando a votação dos associados: Ricardo Viveiros; a artista plástica ítalo-brasileira Maria Bonomi; o museólogo, curador e crítico de arte Pedro Martins Caldas Xexéo (in memoriam); e a crítica de arte e curadora Mariza Bertoli (in memoriam). O Troféu do Prêmio ABCA foi produzido pelo artista Sanagê Cardoso, cujo trabalho é orientado pela linguagem neoconcretista. Segundo a entidade, a premiação deste ano tem um caráter diferenciado porque em 2024 celebram-se os seus 75 anos.
Criada em 1949, é a mais antiga associação brasileira de profissionais da área das artes visuais. Os críticos Sérgio Milliet, seu primeiro presidente, Antonio Bento e Mário Pedrosa, dentre outros importantes intelectuais, participaram de sua fundação. A ABCA tem a história de seu surgimento ligada à Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA), fundada em 1948, em Paris-França, como uma ONG. Surgiu no âmbito das primeiras atividades da UNESCO, nascida em 1945, sob o impacto do final da Segunda Guerra Mundial.