Manifestação seguiu pauta nacional e antecede a Conferência Nacional dos Bancários, prevista para 22, 23 e 24 deste mês
Os trabalhadores bancários de Marília e Ourinhos realizaram nesta terça-feira, dia 12 de agosto de 2025, protesto em frente às agências do Bradesco. Tanto em Marília, quanto em Ourinhos, com o apoio do Sindicato dos Bancários de Marília e Região, a abertura dos bancos para o público foi atrasada em uma hora. Antes, os bancários distribuíram panfletos com informações onde denunciaram o fechamento de agências e postos de atendimentos e a escalada nas demissões, com diminuição de vagas de trabalho.

“É um sinal de alerta, tiramos este 12 de agosto como Dia Nacional de Luta em todas as agências do Bradesco. O banco vem realizando demissões e fechamento de agências. Aqui mesmo em Marília, o Bradesco fechou a agência da avenida Rio Branco e a tradicional agência da rua Nove de Julho. Em nossa base sindical, fechou e não reabriu as agências das cidades de Chavantes e Oriente. Além disso, vários postos de serviços e atendimento acabaram sendo extintos pelo banco”, afirmou o presidente do Sindicato dos Bancários de Marília e Região e diretor da Federação dos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, Edilson Julian.
Cartazes e faixas foram fixadas na agência Bradesco da Sampaio Vidal em Marília e o mesmo ocorreu na agência central do banco em Ourinhos. Conforme o panfleto distribuído aos clientes, nos últimos 5 anos o Bradesco teria fechado mais de 25 mil postos de trabalho e quase 2 mil agências – 1.800 seria o número exato. “Por tudo isso, neste 12 de agosto, bancárias e bancários estão nas ruas em todo o país! Em defesa do emprego, do atendimento de qualidade e do respeito aos trabalhadores!”, informou o comunicado panfletado nas portas do Bradesco nesta terça.
Os diretores do Sindicato dos Bancários de Marília e Região realizaram reuniões com os trabalhadores das agências Bradesco enfatizando a defesa do emprego. A Conferência Nacional dos Bancários será realizada em São Paulo de 22 a 24 deste mês. “Em 2025 não teremos discussões de pautas econômicas, pois o reajuste deste ano já foi definido na campanha salarial do ano passado. Contudo, temos outras cláusulas que precisam ser aperfeiçoadas, como a saúde do bancário, as condições de trabalho, a segurança e a geração de novos empregos”, concluiu Edilson Julian.
