Fiéis católicos estão reunidos desde às sete horas para a confecção dos tradicionais tapetes
Nas mãos, uma colher e cascas de ovos. No outro lado da rua, homens e mulheres separam o pó de café e o pé de serra pintado de diversas cores. É assim, nesse clima de unidade e de muito trabalho que os tapetes de Corpus Christi são confeccionados.
O dia santo é muito mais que um feriado para os fiéis católicos, mas uma adoração sincera ao sacramento mais importante da religião, o sacramento da Eucaristia.
Fiéis de todas as paróquias de Marília estão reunidos desde as sete da manhã, para preparar os tapetes, que logo serão o destino da procissão que reúne bispo, padres, diáconos, fiéis leigos e consagrados, para o encontro com o pão vivo descido do céu, Jesus Sacramentado.
A expectativa é que mais de dez mil pessoas, participem da missa solene na Catedral São Bento e sigam em procissão até o Santuário Nossa Senhora da Glória.
No Corpus Christi os bispos de várias Dioceses levam até as catedrais, em procissão, a hóstia consagrada como representação do corpo de Cristo. Essa data foi instituída pelo papa Urbano IV, no dia 8 de setembro de 1264 e a forma mais tradicional de celebrar o dia é com uma procissão em alusão à caminhada do “povo de Deus” em busca da Terra Prometida.
Para os fiéis católicos para chegar até a Terra Prometida, o caminho é um só, a Hóstia Consagrado, Jesus vivo, homem Deus, que se fez pequeno como um pedaço de pão para habitar entre nós.
** Este texto não representa necessariamente a opinião do Diário de Notícias
