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Quatá e as saudades de um balneário que marcou gerações

Antigos frequentadores recordam momentos de lazer, esportes náuticos e belezas naturais, enquanto a cidade busca revitalizar o turismo e diversificar sua economia

por Ramon Barbosa Franco

Quatá, no Interior de São Paulo, guarda em sua memória coletiva a beleza e a tranquilidade de seu balneário municipal, um ponto de encontro e lazer que marcou a infância e a juventude de muitas gerações. Hoje, com a barragem rompida e o leito seco há três anos e meio, os frequentadores sentem a ausência dos momentos de alegria e convívio familiar, relembrando uma época em que as águas vibrantes eram cenário de verões inesquecíveis.

Muitos que hoje são pais e mães passaram sua infância desfrutando das águas do balneário, guardando consigo a nostalgia das brincadeiras, dos piqueniques à beira-água e da liberdade de um lazer em meio à natureza. O local era um verdadeiro paraíso para a prática de esportes náuticos, onde jet-skis cortavam a superfície, caiaques deslizavam suavemente e o famoso banana-boat garantia a diversão de crianças e adultos. A beleza natural do entorno, com suas paisagens pitorescas e pores do sol deslumbrantes, como mostram as fotografias, complementava a experiência, criando um ambiente de serenidade e aventura.

A ausência do balneário não é sentida apenas pela memória afetiva dos moradores. A cidade de Quatá, que se prepara para celebrar seu centenário em 2026, reconhece a força do turismo como um pilar essencial para o aquecimento de sua economia. A revitalização do balneário representaria um impulso significativo para a diversificação das atividades econômicas, evitando que o município permaneça refém apenas do setor sucroalcooleiro e da produção de cana-de-açúcar. A esperança é que, com a restauração do balneário, Quatá possa reacender não só suas águas, mas também o sonho de um futuro próspero e cheio de novas lembranças para suas próximas gerações.

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