Opções para o turismo internacional e nacional são destaques numa das maiores empresas de viagens do Brasil, que tem sede em Marília
A projeção de crescimento da economia do Brasil de quase 2% para 2025 é vista com otimismo pelo empresário Jean Patrick Garcia Baleche, CEO de uma das maiores empresas de viagens nacionais e internacionais do Brasil, a Hadassa Viagens. Com sede em Marília, a HV já tem pacotes de viagens vendidos para os 12 meses do próximo ano. Isso comprova que, se a economia vai bem, o turismo também segue o mesmo ritmo.
“A economia brasileira tem uma projeção de crescimento de 1,94% em 2025. Já o Ipea – o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – estima um crescimento de 2,4% do PIB. E se a economia melhora, o turismo melhora”, pontua o empresário que já realizou mais de 50 viagens à Terra Santa, e em 2023 lançou sua biografia ‘O judeu sem quipá’, escrita pela jornalista e biógrafa Ana Carolina Godoy.

Israel visto a partir do mirante no Museu do Holocausto, em Jerusalém – Terra Santa é um dos locais mais visitados por Brasileiros – crédito: Ramon Barbosa Franco
Entretanto, mesmo com números animadores, Garcia Baleche – que em outubro passado concorreu ao cargo de prefeito de Marília pelo partido Novo com o nome político de Garcia da Hadassa – se mantém atento ao comportamento cada vez mais exigente dos clientes. “Eles buscam por experiências personalizadas, seguras e confortáveis dentro do preço que podem pagar. É aí que entra a Hadassa Viagens: um dos nossos diferenciais é a economia de escala, que nos permite reduzir custos para os turistas e comercializar pacotes com parcelamentos estendidos”.
Perspectiva 2025
Garcia informou que a HV tem no turismo internacional sua maior frente. Ainda que os conflitos em Israel e no Oriente Médio estejam, temporariamente, afastando os visitantes do Brasil e de outras partes do mundo, o roteiro para a Terra Santa é permanente, pois as datas das excursões são reagendadas. Israel mantém um padrão de segurança aos visitantes que beira a perfeição e o próprio Garcia esteve em Israel recentemente para conduzir alguns de seus negócios e realizar reuniões presenciais com parceiros estratégicos.

A avenida dos Justos entre as Nações, em Jerusalém – local homenageia mulheres e homens estrangeiros que enfrentaram o nazismo contra a perseguição aos judeus. Dois brasileiros são lembrados por Israel – crédito: Ramon Barbosa Franco
“O mercado de turismo permanece aquecido, mas não para. Embora nossa moeda tenha valor inferior ao dólar, euro e shekel ( que é a moeda corrente em Israel), a população brasileira ama e se esforça para conseguir viajar. Seja por motivações religiosas, culturais, profissionais ou somente de diversão. Seja para destinos mais caros ou mais populares. E isso inclui o Exterior que, na comparação com os custos do turismo nacional – e sabendo adquirir os pacotes com a empresa correta – por vezes têm preços mais animadores que vários destinos brasileiros”.
A ida para Israel, por exemplo, já vem sendo adquirida por turistas brasileiros com previsões de visita no segundo semestre de 2026, pois viagens à Terra Santa, normalmente, são adquiridas com meses ou até anos de antecedência. “Normalmente é uma procura com bastante antecedência, o que permite o turista quitar de forma parcelada e realizar um planejamento para otimizar o passeio em Israel”, concluiu.