Neurologista destaca as consequências de uma noite maldormida e explica como fazer a boa higiene do sono

Além de ser importante para o descanso físico, é durante uma boa noite de sono que ocorre a reparação de músculos e células. Já um sono de qualidade ruim pode ter consequências negativas para o organismo, como obesidade, diabetes e hipertensão. “A insônia também pode trazer, desde alterações para as atividades diurnas, interferindo no desempenho do trabalho, por exemplo, até déficits de memória e concentração”, explica Gustavo Kohl Greghi, neurologista do Sistema Hapvida.

Para dormir melhor, algumas pessoas recorrem à automedicação, um erro que, segundo o especialista, pode levar à dependência. “A pessoa fica com a impressão de que dormiu, mas o sono fisiológico, aquele restaurador, não acontece. E as funções reparadoras que devem ocorrer durante o repouso acabam não sendo bem executadas. Existem situações específicas para cada tipo de medicamento. Medicar-se de forma errada pode causar um segundo problema”, alerta.

Higienização do sono

Segundo o neurologista, existem algumas medidas que podem melhorar a qualidade do sono, como dormir com a luz apagada, sem som e sem telas ligadas no quarto. “Não é interessante consumir massas ou açúcar no jantar, bem como estimulantes, como café e bebida alcoólica, pois esses produtos vão atrapalhar e desestruturar o sono fisiológico”, acrescenta.

Manter um horário regular para deitar também contribui para uma boa noite de sono. E o certo é dormir na cama e não no sofá. O especialista também orienta para não fazer atividade física, tomar banho ou comer e logo em seguida ir dormir. “Todas essas atitudes não são recomendadas porque alteram a estrutura do sono. É claro que existem doenças do sono e apenas a higienização não será suficiente. Essas doenças precisam ser identificadas por um especialista que irá prescrever o tratamento correto”.

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