Novos óbitos revelam vulnerabilidade de pacientes com comorbidades, enquanto Prefeitura intensifica combate ao mosquito e clama por ação da população
Marília enfrenta um cenário cada vez mais sombrio na batalha contra a dengue em 2025. A Secretaria Municipal da Saúde confirmou nesta a ocorrência de mais 3 mortes em decorrência da doença, elevando o total de óbitos para 15 até 17 de abril de 2025. Os resultados de exames laboratoriais confirmaram a dengue como a causa das mortes que estavam sob investigação. A preocupação se intensifica com a informação de que outros 12 casos de óbitos estão atualmente sendo investigados, sinalizando que o número de vítimas fatais pode aumentar ainda mais em Marília.
As últimas vítimas fatais eram pacientes com comorbidades preexistentes, incluindo uma jovem de 22 anos com condição genética, um homem de 67 anos com problemas cardiovasculares e diabetes, e uma mulher de 62 anos também com doença cardiovascular, expondo a maior vulnerabilidade desse grupo à gravidade da doença.
Os detalhes dos recentes óbitos reforçam a urgência de medidas preventivas. A jovem de 22 anos faleceu apenas quatro dias após o início dos sintomas, enquanto o homem de 67 anos não resistiu após dois dias de internação. A mulher de 62 anos teve um quadro mais prolongado, mas também evoluiu para óbito em um curto período após procurar atendimento. Esses casos sublinham a rapidez com que a dengue pode se agravar, especialmente em indivíduos com outras condições de saúde. A Secretaria da Saúde tem monitorado de perto a evolução dos casos e a investigação dos novos óbitos suspeitos, buscando entender melhor os padrões da doença e otimizar as estratégias de enfrentamento.
Em um comunicado oficial, a Prefeitura de Marília e a Secretaria da Saúde lamentaram profundamente as perdas e expressaram solidariedade às famílias enlutadas. As autoridades reforçaram o compromisso de intensificar as ações de combate ao vetor da dengue, o mosquito Aedes aegypti, através de mutirões de limpeza, nebulização e outras iniciativas. No entanto, a administração municipal enfatizou que o sucesso dessas ações depende crucialmente da colaboração da população. O apelo é para que cada cidadão dedique tempo semanalmente para inspecionar suas residências e eliminar qualquer recipiente que possa acumular água, desde vasos de plantas até pneus abandonados, impedindo assim a proliferação do mosquito e protegendo a si e a seus vizinhos contra essa grave doença.