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Vítimas de agente penitenciário na região de Presidente Prudente serão sepultadas nesta terça-feira, dia 17

Ex-companheira, mecânico e colega de trabalho foram mortos numa sequência de 30 minutos entre Regente Feijó e Anhumas

As três vítimas mortas pelo agente penitenciário E.S.S., de 43 anos, em Regente Feijó e Anhumas, cidades da região de Presidente Prudente, a 195 quilômetros de Marília, serão sepultadas nesta terça-feira, dia 17.

Os crimes aconteceram numa sequência de 30 minutos, sendo que os dois primeiros assassinatos foram cometidos em Regente e o terceiro homicídio em Anhumas. A primeira vítima foi a ex-namorada de E.S.S., que assim como ele tinha 43 anos e trabalhava também como agente penitenciária em Martinópolis, município localizado nas proximidades.

O casal estava separado havia 30 dias e Solange Paula de Oliveira, de 43 anos, foi assassinada com um tiro no peito, no bairro Malacrida, em Regente Feijó, no período da manhã de segunda-feira, dia 16 de dezembro. Seu sepultamento está marcado para às 17 horas desta terça, em Regente.

Depois de matar a ex-namorada, o agente seguiu até a oficina mecânica de Ricardo Alexandre Massaranduba, de 49 anos, que fica no bairro Nosso Teto, em Regente. Ali ele disparou contra a cabeça da vítima, que morreu na Santa Casa da cidade para onde fora socorrida pelos bombeiros. O enterro acontecerá às 11 horas desta terça, dia 17.

Por fim, E.S.S. seguiu para Anhumas – localizada a menos de 15 minutos de Regente – e se dirigiu até a casa de Mauro César Gomes Alves, de 55 anos, colega de trabalho na penitenciária de Martinópolis. Alves seria um desafeto de E.S.S. Da mesma forma que matou o mecânico, o assassino atirou na cabeça da vítima. Sepultamento ocorrerá nesta terça, dia 17, em Anhumas, mas em horário a ser definido.

Após o triplo homicídio – ocorrido em um intervalo de 30 minutos – E.S.S. procurou o plantão policial de Presidente Prudente e se entregou, deixando com os policiais a arma utilizada no crime. A pistola era de propriedade particular e tanto a Polícia Civil, quanto a Secretaria de Estado da Administração Penitenciária, informaram que os crimes estão relacionados a assuntos particulares e não se configuram como ataques – ou perseguições – aos agentes penitenciários, pois duas das três vítimas eram policiais penais.

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