Dados foram divulgados pela Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde, nesta terça-feira (16)
Marília registrou 62 casos confirmados de dengue nas duas primeiras semanas do ano. Os dados foram divulgados pela Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde, no boletim de Notificação Compulsória, divulgado nesta terça-feira (16). Não há registros de óbitos nem de casos em análise.
Na primeira semana do ano, de 1º a 6 de janeiro, o município registrou 47 casos confirmados, e na segunda semana, de 7 a 13 de janeiro, foram registrados 15 casos. No ano passado, a cidade registrou 3.122 casos confirmados e 5 óbitos de janeiro a dezembro.
O vírus da dengue é transmitido pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti e existem quatro sorotipos diferentes: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4, todos capazes de causar diferentes formas da doença. Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, mas pessoas mais velhas e aquelas com doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves e complicações que podem levar à morte.
Os sintomas incluem febre alta, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos e manchas vermelhas na pele. Em caso de apresentação dos sintomas, é importante buscar um serviço de saúde para diagnóstico e tratamento adequados. A dengue hemorrágica, mais grave, é mais comum quando uma pessoa contrai a doença pela segunda vez e pode apresentar sintomas como dor de estômago, boca seca, manchas no corpo e sangue nas mucosas, nos olhos, na urina ou nas fezes. Além da dengue, o mosquito Aedes aegypti também pode transmitir o vírus Zika e chikungunya. Em 2023, o Brasil bateu recorde de mortes por dengue, com 1.079 mortes até 27 de dezembro.
VACINA
O Ministério da Saúde informou nesta segunda-feira (15) que a faixa etária de 6 a 16 anos será priorizada na aplicação da vacina contra a dengue. O país irá adquirir 5,2 milhões de doses da vacina Qdenga, fabricada pelo laboratório japonês Takeda, além de receber doações. Com esse quantitativo, será possível vacinar até 3 milhões de pessoas, uma vez que o esquema vacinal prevê a aplicação de duas doses.