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Comércio varejista: alta de 0,2% é registrada em agosto, anuncia a Associação Comercial de Marília

Valéria Cristina Tamião de Oliveira, vice-presidente da associação comercial, avalia performance do varejo em agosto

A vice-presidente da Associação Comercial e de Inovação de Marília, Valéria Cristina Tamião de Oliveira, anunciou em tom de alívio a elevação nas vendas no varejo restrito (que não incluem veículos, material de construção e “atacarejo”), que registraram alta de 0,2% em termos mensais e livres de efeitos sazonais, confirmando as expectativas de mercado. “Mesmo mostrando sinais de desaceleração, devido aos efeitos negativos da maior taxa de juros em um contexto de alto grau de endividamento das famílias, o varejo deu sinais positivos, mais uma vez”, disse a dirigente mariliense ao tomar conhecimento de pesquisa realizada pelo Instituto de Economia Gastão Vidigal da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). “É muito importante que o varejo demonstre evolução, principalmente no segundo semestre do ano que é o melhor para o varejo em geral”, afirmou a empresária.

Na comparação interanual, o aumento foi 0,4%, enquanto, no acumulado em 12 meses, a alta foi de 2,2%, totalmente em linha com a projeção ante 2,5% registrado na leitura anterior. As vendas do varejo ampliado (que inclui todos os segmentos) apresentaram resultado melhor do que o esperado, em termos mensais, ao aumentar 0,9%, com ajuste sazonal. Por outro lado, na comparação com agosto do ano passado, houve contração (-2,1%), além de crescimento em 12 meses (+0,7%), menos intenso, em relação a julho. Em termos interanuais, o comportamento dos segmentos do varejo restrito seguiu sendo menos heterogêneo, com seis das oito atividades mostrando crescimento. Houve retração das vendas de hipermercados e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo e equipamentos e material de escritório, informática e comunicação e aumento do volume comercializado de tecidos, vestuário e calçados; móveis e eletrodomésticos; combustíveis e lubrificantes; livros, jornais, revistas e papelaria; artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria e outros artigos de uso pessoal e doméstico.

Valéria Cristina Tamião de Oliveira explica que no varejo ampliado, itens mais ligados ao crédito, tais como veículos e material de construção, além do “atacarejo”, continuaram apresentando quedas. “Pelos motivos anteriormente mencionados prevê-se que as vendas do varejo restrito deverão desacelerar de forma gradual durante os próximos meses”, acredita a vice-presidente da associação comercial mariliense, ao justificar que estes segmentos mostram maior volatilidade nos segmentos de bens duráveis, devendo terminar o ano com crescimento de 2,0%, aproximadamente. “Para o mês de novembro teremos a “Black Friday” que vem crescendo muito no volume de vendas, tornando-se uma antecipação para as vendas do Natal”, comentou com expectativa positiva nas vendas em geral.

A vice-presidente da diretoria da associação comercial local lembra que no mês de agosto aconteceram as vendas relacionadas ao Dia dos Pais, que este ano, não foram ruins. “Estamos crescendo pouco, mas estamos crescendo”, afirmou com crença em novo crescimento para o mês de setembro, que nem sempre é dos melhores. “Em outubro o varejo se movimentou bem, devendo equilibrar os números para que novembro e dezembro sejam bem melhores”, disse ao acreditar, como sempre, que as vendas do Natal promovam os alinhamentos e o saldo geral do ano seja positivo, mais uma vez.

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