Reportagem do Washington Post traz informação precisa em meio à batalha do governo Trump contra acadêmicos de outros países
Em meio à batalha do governo de Donald Trump contra a entrada e permanência de estudantes estrangeiros em solo americano, o jornal Washington Post trouxe uma reportagem que comprova a relevância para a economia local dos acadêmicos e estudantes de Ensino Médio vindos de outras nações, inclusive o Brasil.
De acordo com a reportagem publicada nesta semana, os alunos internacionais de universidades, como a conceituada Harvard, injetaram na economia dos Estados Unidos algo em torno de 44 bilhões de dólares somente no ano letivo de 2023-2024. Este dinheiro, convertido em real, é o equivalente a mais de R$ 264 bilhões – algo equivalente a 155 vezes o orçamento anual da cidade de Marília.
A reportagem ainda comprova que os estrangeiros que escolhem estudar nos Estados Unidos geram, diretamente, 380 mil empregos e a suspensão de vistos para estudantes de fora tende a causar um impacto enorme em vários setores da economia norte-americana, incluindo restaurantes, investimentos e na área da prestação de serviços.
Isso porque, segundo especialistas ouvidos pela reportagem do Post, os estudantes americanos acabam injetando menos dinheiro do que os estrangeiros, quando comparado os gastos. Haverá dificuldade para a recomposição destes ganhos com a assimilação de estudantes domésticos nas vagas que serão deixadas pelos alunos de outras nações.

























