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Senador da região de Marília, Marcos Pontes afirma que tarifaço de Trump é sinal de fracasso diplomático do Brasil 

(Brasília - DF, 08/10/2019) Palavras do Ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes.rFoto: Alan Santos/PR

Astronauta brasileiro destacou que “esse tipo de sanção não surge do nada”

A recente decisão do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, caso retorne à Casa Branca, é um “sinal claro do fracasso diplomático e estratégico do atual governo brasileiro”. A avaliação é do senador Marcos Pontes, que teceu duras críticas à política externa do Brasil, considerando-a responsável por tensionar as relações com parceiros internacionais, especialmente os Estados Unidos. De Bauru, Marcos Pontes recebeu expressivas votações do eleitorado de Marília, cidade a 100 quilômetros de Bauru.

Em declarações incisivas, o senador abordou que, em vez de adotar uma “postura pragmática e de diálogo construtivo com parceiros internacionais”, o governo atual optou por uma rota de atrito. Ele destacou que essa escolha resultou diretamente em uma medida que agora “atinge diretamente a economia nacional”.

Pontes considerou que o setor produtivo brasileiro, que já enfrenta desafios como alta carga tributária, insegurança jurídica e burocracia excessiva, será “duramente impactado” por essa sanção. Ele previu que exportadores de diversos segmentos “perderão competitividade, empregos estarão em risco, e toda a cadeia econômica poderá sofrer retrações graves nos próximos meses”.

O senador enfatizou que “esse tipo de sanção não surge do nada”. Ele disse que a medida é “consequência direta de decisões políticas equivocadas, da falta de sensibilidade nas relações exteriores e da ausência de um projeto claro de inserção do Brasil no cenário internacional”. Marcos Pontes ainda argumentou que, “quando a diplomacia é tratada como trincheira ideológica, os prejuízos recaem sobre quem produz, trabalha e sustenta o país”.

Para o senador, é “urgente que o governo reveja sua postura, busque canais de negociação e proteja o interesse nacional com responsabilidade e visão de longo prazo”. Ele finalizou suas declarações afirmando que o Brasil “precisa de estabilidade, previsibilidade e confiança para crescer — não de mais obstáculos impostos por erros próprios”.

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