TJ rejeita interdição do Camelódromo de Marília

Com a negativa, a interdição continua suspensa por cinco meses

O recurso do Ministério Público que pedia a interdição do Camelódromo em Marília foi rejeitado em segunda instância. A decisão foi tomada em uma audiência virtual realizada nesta quinta-feira (16), com isso, a interdição continua suspensa por cinco meses, conforme a sentença da juíza Paula Jacqueline Bredariol de Oliveira, da 1ª Vara Cível de Marília.

A suspensão foi determinada após ela receber o Procurador Geral do município, acompanhado de engenheiros responsáveis pelas obras em execução no local para adequações e obtenção do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB)
O pedido de interdição do camelódromo foi feito em julho deste ano. Na ocasião, a juíza deu prazo de um mês para a Prefeitura de Marília realocar os comerciantes do local para uma área segura e apropriada. A ordem foi dada em resposta a uma ação civil pública movida pelo Ministério Público desde 2010, contra a Prefeitura, sob risco de multa diária no valor de R$ 100 mil.
Entretanto, a decisão nunca foi cumprida e as obras necessárias para a reinauguração do camelódromo ainda estão em andamento. Com isso, a juíza decidiu suspender a interdição e exigiu que a Prefeitura de Marília apresente informações detalhadas sobre o progresso e o prazo de conclusão das obras a cada dois meses. Os prazos para a prestação dessas informações estão estipulados para novembro deste ano e janeiro do próximo ano.
Segundo a determinação judicial, a Administração Municipal cadastrou os comerciantes que atuam no local e emitiu alvarás de funcionamento para eles.

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