Por Eduardo Negrão
A viagem da presidente do Congresso americano, Nancy Pelosi, ao extremo Oriente, especialmente a sua passagem por Taiwan quase causou uma guerra. Ninguém entendeu a motivação de uma política de primeiro escalão fazer uma provocação deliberada a uma das maiores potências militares do planeta, a China. Contrariando as Forças Armadas americanas e até a presidência da república dos EUA.
Eis que agora surge a informação que a veterana congressista levou em caráter incógnito o seu filho Paul Pelosi Júnior. Com 51 anos, Paul é corretor de imóveis e tem graduação em Direito porém não se tem notícia de uma carreira profissional em nenhuma das duas áreas.
Não há justificativa lógica nem diplomática para que ele acompanhasse a mãe Mas o pior é que Paul não foi registrado na lista de passageiros uma quebra gravíssima na segurança ainda mais se tratando de um voo de alto risco que levava a terceira pessoa na linha de sucessão da presidência Americana.
Isso lembra os piores momentos da segurança presidencial brasileira quando a amante de Lula, Rosemary Noronha, viajava com o Presidente da República para vários países sem que sua presença fosse registrada.
O furo jornalístico foi dado por Jessie Waters da Fox News inacreditavelmente a imprensa que acompanhou a viagem e os correspondentes americanos que lá estavam guardaram sigilo da presença do filhinho da mamãe. O fato só foi descoberto porque a imprensa do Japão, da Tailândia e de Taiwan países no roteiro oficial, fotografaram Paul involuntariamente por que com seu 1,98 de altura não conseguia passar desapercebido.
Mas o maior constrangimento aconteceu em Taiwan quando a presidente do país, Tsai Ing-Wen congratulou os presentes citando o nome de Paul Júnior.
Fica pior, a assessoria de comunicação da Casa Branca e do Congresso publicaram esse vídeo da presidente taiwanesa, Tsai Ing-Wen, mas editou a parte onde ela cita o herdeiro.
O ministro das Relações Exteriores de Taiwan, Joseph Wu, disse que a China pretende assumir o controle do Estreito de Taiwan ao controlar os mares ao Leste e ao Sul do país. A declaração da autoridade de Taipé chega quando Pequim anuncia o segundo dia a mais de atividades ao redor da ilha.
O ministro das Relações Exteriores de Taiwan, Joseph Wu denunciou hoje:
“A China declarou abertamente sua propriedade sobre o Estreito de Taiwan ponto ele Visa influenciar a liberdade de navegação da Comunidade Internacional nas águas e no espaço aéreo do Estreito de Taiwan negando status quo de que é uma via navegação internas“. Depois de inflamar o conflito na Ucrânia, parece que a esquerda americana que governa a maior potencia mundial, continua firme em seu propósito de espalhar as chamas da guerra mundo afora.
Eduardo Negrão é jornalista especializado em defesa e inteligência militar