Medida seria alternativa para enfrentamento dia da estiagem
“Chegamos à conclusão que não há necessidade de decretação para esse período, para este verão”, declarou nesta quarta-feira, dia 16 de outubro de 2024, o ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira [foto], descartando a alteração de horário durantes os meses mais quente do ano. O horário de verão foi extinto no Brasil em 2019, pelo então presidente da República, Jair Bolsonaro.
A volta do horário de verão em 2024 foi cogitada pelo ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), entretanto, nesta quarta-feira, dia 16, o Governo Federal descartou o reinício do horário diferenciado. Embora o ministro Alexandre Silveira tenha reconhecido que o Brasil passa pela maior seca de toda sua história, ainda não seria o momento para se restabelecer o horário de verão.
Conforme noticiou a Folha de S. Paulo, de acordo com o relatório do ONS, a aplicação do horário de verão poderia trazer uma redução de até 2,9% da demanda máxima. Isso, segundo o jornal, diminuiria a necessidade de geração termelétrica e traria economia de R$ 400 milhões entre os meses de outubro e fevereiro. Quando estava vigente, o horário de verão brasileiro antecipava o dia em uma hora.