Mia Couto celebra 67 anos e ganha obra de escritor de Marília através da La Musetta

Representado pela La Musetta Arte ao Mundo, autor de ‘Canavial,os vivos e os mortos’ esteve com moçambicano vencedor do Prêmio Camões

Prêmio Camões de 2013, o escritor moçambicano Mia Couto celebra neste 5 de julho 67 anos de idade. Autor de ‘Terra Sonâmbula’, ‘Um rio chamado tempo, uma casa chamada Terra’ e ‘O fio das miçangas’ recentemente esteve no Brasil e na oportunidade, através da agência La Musetta Arte ao Mundo, da diretora e produtora Caká de Cerqueira César, o escritor de Marília, Ramon Barbosa Franco – representado pela La Musetta – conseguiu se encontrar com o autor, tido como um dos mais influentes da Língua Portuguesa na atualidade. “Depois da perda de José Saramago, o único prêmio Nobel do idioma português, Mia Couto passou a ocupar o posto de maior pensador literário na Língua Portuguesa fora do Brasil”, observou o escritor. Caká de Cerqueira César intermediou o encontro dos dois autores e na ocasião, presenteou Mia Couto com um exemplar da HQ ‘Radius’ – cujo roteiro foi assinado por Ramon Barbosa Franco – e a segunda edição do romance policial ‘A Próxima Colombina’, de Franco.

“Mia Couto nos transmitiu carinho, muita empatia e muita atenção, inclusive fez questão de conversar conosco, saber da produção literária que fazemos em Marília e no Interior “, relatou a diretora da La Musetta.

Neste segundo semestre, a La Musetta Editoriais – editora da agência La Musetta – lançará ‘Canavial, os vivos e os mortos’, romance épico de Ramon Barbosa Franco vencedor em primeiro lugar do Prêmio Edital n.º 2/2021 da Prefeitura Municipal de Marília. O livro tem ilustrações do artista plástico naif Aloísio Dias da Silva, prefácio do escritor e jornalista Nelson Liano Júnior e posfácio do jornalista José Hamilton Ribeiro.

Durante o diálogo entre Ramon e Mia Couto, o poeta Tomás Antônio Gonzaga – autor do livro que inspirou o nome da cidade de Marília, a obra ‘Marília de Dirceu’ – foi evidenciado. Ramon explicou para o escritor moçambicano a importância de Tomás Antônio Gonzaga para Marília e citou que o poeta, após ser punido pela coroa portuguesa em razão da Inconfidência Mineira, acabou deportado para Maputo, em Moçambique. “Mia revelou que existem descendentes de Tomás em Maputo e ele não sabia que o livro Marília de Dirceu havia servido de inspiração para denominar um município brasileiro”, comentou o escritor mariliense.

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